terça-feira, 3 de maio de 2011

Bin Laden morreu?????


Estou indignado! Em pleno Século XXI perceber que as pessoas ainda são fáceis de enganar. Um discurso ridículo de assassinato do “maior inimigo” dos EUA. Não sei ao certo se eu sou um cara desprovido de inteligência, pois até o momento não consegui compreender quase nada da situação. Primeiro: como entender que alguém ajudado pelos EUA na década de 1980 na luta do Talibã contra a URSS no Afeganistão, de repente vira o maior vilão. Quem é o vilão, Bin Laden, ou os EUA que o fortaleceu? Lembro-me da Alemanha de Adolf Hitler fortalecida pelos ocidentais em por conta do medo de avanço do Socialismo por toda Europa na década de 1930. Ingenuidade não perceber que o crescimento do Nazismo foi promovido também pela ajuda dos países capitalistas. Segundo: Michael Moore, um cineasta, documentarista e escritor estadunidense, no documentário Fahrenheit 11 de setembro afirma que a família de Bin Laden mantém estreitas relações econômicas com a família Bush. Há algo de podre no Reino dos EUA! Terceiro: percebemos que Bush na época, com a popularidade baixa, retoma com força e apoio da população na chamada Guerra ao terrorismo, como um disco arranhado, repetindo que era preciso vingar a morte dos estadunidenses e por tabela destruir o Iraque por conta de terem as armas de destruição em massa. Até hoje essas armas não foram achadas. Fica nítido que o controle pelo petróleo era o principal motivo da guerra. Quarto: raramente as pessoas imaginam que por detrás de uma guerra existe uma indústria milionária e que as armas são compradas. É uma indústria que precisa vender e, para vender, é necessário haver uma guerra. Matar milhares de pessoas precisa no entanto de um discurso contagiante e “válido” do ponto de vista “moral e ético”. São tantos os motivos que justificaram milhares de guerras na história. Porém podemos encontrar pontos em comum entre elas. A ganância pelo poder e manutenção dele é um dos principais. A força de um país não se dá somente com conquista bélica. É preciso um jogo ideológico que convença à maioria de que o poder estabelecido foi conquistado de forma necessária, humanística para promover a paz e tranquilidade. Daí a religião possui um papel fundamental nesse contexto. Em nome dos seres sobrenaturais milhões de vidas foram ceifadas. Isso, enquanto os chefes de estado ficam com seus traseiros protegidos e os idiotas dos “súditos” acreditando que defedem seus países por uma causa “nobre”. Tudo por poder econômico, político e religioso. Só me resta um riso irônico diante de tanta baboseira. Em nome da paz a violência mais uma vez impera. Uma contradição que seguirá na história até que todos se conscientizem e deixem de ser manipulados.

Onde está o corpo de Bin Laden? No Mar? Isso foi a gota D’água dessa peça tetral de quinta categoria. Na era do auge da Globalização com a universalização da Internet e da tecnologia, nenhum filho da mãe tinha uma câmera ou um celular para tirar uma foto ou filmar a ação da morte do dito cujo? Os EUA mandam o homem à Lua em 1969 e em 2011 não tem como filmar a morte, o corpo e o “enterro no mar”. Só sendo estadunidense mesmo para enterrar alguém no mar.

A única certeza que temos é que Bin Laden não morreu. Ele vive nas Torres que caíram, nos ataques das Embaixadas, em milhões de sites na internet, nos livros de história, na memória dos radicais islâmicos e na mente dos estadunidenses e britânicos. Enquanto o povo estadunidense comemorava nas ruas, imaginava o quanto são ingênuos em não perceber que haverá consequências, pois é exatamente isso que o “Senhor das Armas” quer. Mais guerra, mais lucro pra quem fabrica armas, afinal de contas os EUA estão em crise há muito tempo. Obama que se pressupôs

o “diferente”, mantém o mesmo discurso de Bush chamando mais uma vez a população de “imbecil” na reinvenção de Bin Laden.

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Produção de Café

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Daniel Cézar